AIHRE organiza um workshop sobre o ecossistema do hidrogénio renovável em Portugal

O Porto acolheu o workshop inter-regional “Estratégias para a transição ao hidrogénio renovável na área POCTEP”, organizado pelo Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial (INEGI), parceiro do projeto AIHRE.

O evento, celebrado no passado dia 9 de maio, contou com a participação de 60 profissionais, especialistas e representantes de empresas e instituições.O encontro permitiu partilhar conhecimentos práticos, explorar necessidades e prioridades do setor do hidrogénio renovável (H2) que se está a desenvolver no espaço transfronteiriço de Espanha e Portugal.

Durante o workshop, os participantes analisaram as necessidades e prioridades para a implantação do hidrogénio renovável em Portugal como fonte energética de referência, bem como as competências e capacidades disponíveis na região POCTEP.Além disso, foram discutidas oportunidades de estabelecer ligações com aplicações, estratégias e roteiros existentes, e as barreiras e oportunidades para a implantação do hidrogénio no mercado.

O programa incluiu diferentes dinâmicas que combinaram palestras e apresentações de figuras institucionais, empresariais e de investigação de Portugal, junto com debates e métodos de participação coletiva para retirar conclusões sobre a situação atual do hidrogénio renovável na área POCTEP.

La jornada contó con la participación de INEGI, la intervención de CIDAUT como coordinador AIHRE e a experiência de representantes do sector, que apresentaram a situação atual do sector em Portugal, bem como casos de sucesso e soluções propostas para a implementação do hidrogénio verde em toda a sua cadeia de valor.

A concessão de licenças é a chave para o H2

No workshop foram realizadas dinâmicas de resposta rápida, tanto em formato digital como em post its, para conhecer a opinião dos participantes sobre diferentes temas relacionados com a cadeia de valor do hidrogénio verde. Quando questionados sobre quais as áreas que necessitam de maior regulação para implantar o hidrogénio, quase 50% dos participantes apontaram a concessão de licenças, seguido da produção e do consumo (25%). O mercado, a formação, o financiamento e a área de consumo não foram mencionados pela maioria dos participantes (8% de respostas em cada categoria).

Em termos de prioridade a dar aos projetos de hidrogénio, os projetos Power-to-industry são os que suscitaram maior interesse (64%), seguido dos projetos Power-to-gas (14%), Power-to-mobility, Powert-to-Synfuel e Power-to-power (7% de respostas em cada categoria)..

"O workshop permitiu compreender o que está a ser feito a nível nacional, garantindo que a troca de conhecimento existente chegasse aos participantes ligados às empresas que operam na cadeia de valor do hidrogénio verde. Só através da partilha de conhecimentos e da criação de ligações entre as organizações será possível gerar um efeito catalisador que potencie o desenvolvimento do mercado do hidrogénio que, como podemos constatar, já existe atualmente", referiram os representantes do INEGI como jeito de balanço do encontro realizado.

O primeiro workshop do projeto AIHRE não só cumpriu com os seus objetivos de promover o intercâmbio de conhecimentos e a colaboração entre as organizações, mas também proporcionou uma plataforma para os participantes discutirem as necessidades regulamentares e darem prioridade aos vários projetos que devem ser promovidos no futuro. A elevada participação e o interesse demonstrado refletem o crescente reconhecimento do hidrogénio renovável como um componente crucial na transição energética da região POCTEP.

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